Escuto
mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou deus
(…)
Sophia de Mello Breyner Andresen
Escuto
mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou deus
(…)
Sophia de Mello Breyner Andresen
– E se o convite for simplesmente estar, ficar comigo em silêncio?
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Comigo… Conhecida/o? Desconhecida/o?
Eu, indistinta/o. Alguém que te convida…
Talvez na descoberta de algo… maior? diferente? único? surpreendente?…
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– E se o convite for simplesmente responder com leveza a este simples e talvez comum desafio?
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Aceitas?
Aventuras-te?
Arriscas-te?
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– Permites(-te)?
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Além de qualquer lógica ou motivação, eu aqui disponível para contigo estar, partilhar, descobrir.
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Tem a vida para cada acontecimento uma justificação?
Haverá uma fórmula para cada existência, sentimento, acção?
Uma fórmula para cada vida?
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Desafio-te para que por ti descubras o que poderás encontrar na entrega a esta simplicidade de estar, ser comigo em silêncio.
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Fora os medos, fora as expectativas, fora os preconceitos.
Comigo Em Silêncio.
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– Deixas-te Convidar?
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https://www.ompoint.org/pt/events/with-me-in-silence/
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© ompoint.org 2025
O Espanto.
Bendito o futuro onde nos espantaremos por não saber o que pensar…
Se és capaz de manter a tua calma, quando
todo o mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.
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Se és capaz de pensar – sem que a isso só te atires,
de sonhar – sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.
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Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.
De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
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Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.
Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo o valor e brilho…
(…)
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Rudyard Kipling
Tradução de Guilherme de Almeida, via Expresso
Gratidão.
Arquitecturas
Space
Qual é a primeira virtude?
A humildade.
Qual é a segunda?
A humildade.
Qual a terceira? A humildade.
Sempre que me fazem a mesma pergunta,
dar-vos-ei a mesma resposta.
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Santo Agostinho
Presença.